Hoje eu ch(orei), e antes que alguém me pergunte o que me aconteceu, eu já vou logo respondendo: nada de específico, nada no momento, apenas me libertei de coisas que às vezes vamos acumulando em nós, e que assim como tudo nessa vida precisa vez em quando de uma chacoalhada e uma boa faxina, eu me permito a isso quando me sinto sufocada.
O coração também pesa sabia? E quanto mais cheio fica, pouco conseguimos caminhar. Tem coisas que não contamos pra ninguém, mas guardamos, e que talvez, por nos acharmos super fortes, nos tornamos super covardes com a gente mesmo.
Os nossos dias são corridos, as nossas lutas diárias quase não nos dão tempo para pedir um ombro amigo, e tem situações que realmente é só com a gente e Deus, mais ninguém. Vamos precisar desse tempo muitas vezes, e dessas reações inesperadas também, de querer chorar feito criança e acreditem, tem motivos, tem provas, tem algo por trás das nossas lágrimas, se não for alegria é dor, mas elas são importantes, necessárias, significativas e libertadoras.
Chorei pra desengasgar a alma, chorei pra me ver livre de sentimentos ruins, chorei para não ter que abrir porta para o desespero, chorei porque o dia amanheceu ruim por dentro e a necessidade de um desabafo foi muito intensa, chorei porque precisei.
Não foi pra ninguém ter pena, piedade ou dó, foi para que eu ficasse bem e me curasse daquelas dores repentinas que todo mundo tem. Detalhe, só Deus sabia e Ele me cuidou como ninguém. Estou bem.
Me cuidei, me curei. Quem nunca?! Bota pra fora o que te mata alma adentro.
Cecilia Sfalsin
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