Decidi não olhar para tras e seguir acreditando. Foi uma decisão corajosa em meio a um vendaval de coisas mal resolvidas em minha vida. Sim, coisas mal resolvidas. Certa vez uma pessoa postou " ela não resolve nem a própia vida, e fica querendo ajudar os outros, e pensei, uau, é verdade, preciso me resolver, e comecei tirando tudo que não era favorável para as minhas resoluções urgentes.
Comecei deletando pessoas que não agregavam, e ignorando fatos que não agregavam também.
Ajeitei meus armários emocionais que estavam uma bagunça, tirei os lixos afetivos que guardei por anos tentando preservar uma boa imagem da minha pessoa, mas que de fato, estavam me fazendo fugir de quem eu era, e apostei na fé, segurei nas mãos daquele que me coloca de pé e fui me encorajando a não ser mais a mesma, e a colocar pontos finais aonde, por insistência e até covardia comigo mesma, mantive na minha história com um tal até breve, até um dia, ou a gente se esbarra por ai.
Eita, que liberdade bacana, neh? A vida não nos prega peças, a gente é que fica desenhando capítulos em cenários que não são nossos. Deixa eu te dizer uma coisa, os jardins não florescem o ano todo não, e cá pra nós, a gente tem mais é que cuidar do nosso sabendo passar pelas estações sem desanimar. O mundo encantado de Alice acaba quando ela percebe que tem um caminho longo pela frente, e que para ser amada, ela precisa aprender a se amar. Ele acaba quando ela acorda e descobre a sua própria identidade.
E pra completar, lá vem o chapeleito com o seu tom de quem já viveu muito lhe dizendo que as melhores pessoas são as mais loucas, e eu cá diria que as melhores pessoas são as que vivem de verdade, entre alegrias e tristezas, mas que vivem pelo que fazem de honesto consigo mesmo, e com os outros.
Cecilia Sfalsin
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A fase mais gostosa de quem escreve é quando conhece a opinião de quem lê....Obrigada por suas palavras e sejas sempre bem vindo(a)....
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