Depois de algum tempo pensando me desfiz de alguns laços, e a minha intenção é seguir em frente sem eles. Não sei o que o amanhã me reserva, não sei se poderão ser refeitos, mas no momento, estou me sentindo bem pela decisão que tomei. Tudo que vira nó, aperta, e tudo que aperta, sufoca, dói, maltrata, e isto não é legal pra gente.
As pessoas que nos amam vão sempre estar por perto, e, mesmo que as obrigações diárias as impossibilitem vez em quando, elas sempre darão um jeitinho de saber sobre a gente e nos cuidarem mesmo que de longe. Elas vão sempre nos procurar e nos valorizar também. Já as que nos mantem por conveniência não, elas sempre darão um jeitinho de escapar destas responsabilidades do coração, vão sempre nos colocar em segundo plano, e só sentirão a nossa falta quando sentirem falta de alguma coisa que só nós podemos lhe oferecer, e isso realmente cansa a alma da gente.
Não existe jeitinho brasileiro que me faça voltar atrás quando percebo que dei pernada errada me mantendo presa a estas "amizades", mas também não me arrependo de tê-las conhecido, querendo ou não participaram da minha história de vida, porém, não faço questão delas em meus sonhos futuros, a não ser que Deus queira.
Se tem uma coisa que todos nós precisamos aprender nesta vida é respeitar sentimentos, falarmos pouco e observarmos mais. É apostarmos naquilo que o outro possa ser quando os ventos soprarem a seu favor, é não desprezarmos, ignorarmos, acharmos que o jogo não vira e pensarmos que as voltas que o mundo dá não faz efeitos, porque o tempo é surpreendente e consegue colocar no lugar o ego de muita gente.
Ser humilde e simples de coração ainda é, e sempre continuará sendo uma escada linda para o sucesso, Reconhecer os primeiros começos e aqueles que participaram dele também. Viva a gratidão e se possível for, viva o amor real, fazendo o bem sem diminuir ou desfazer de ninguém.
Aqui se faz, aqui as consequências nos acham também.
Cecilia Sfalsin