Quando eu digo que deixei de admirar certas pessoas em minha vida, eu não quero dizer que elas deixaram de ser importantes, mas sim que deixaram de ser priorizadas por mim, pelo tanto que falavam e pelo pouco que faziam, por enfeitarem tanto os sentimentos e pouco exercê-los, por representarem demais a vida e não levarem a sério o seu próprio coração.
Sei que tenho uma parcela de culpa nestas decepções que tive pelas expectativas que eu mesma criei, mas nem sempre imaginamos que alguém possa ser tão diferente do que demonstra ser e talvez seja isto que nos empolga vez em quando não nos permitindo ter cautelas quando o negócio é lidar com o ser humano e o seu jeito imperfeito de "ser".
Acredito que também ja fomos admirados por alguns que obviamente também se decepcionaramcom tantos desvios bobos nossos, porém há aqueles que aprendem com os tropeços, e se encontram dentro de si, outros, continuam se "achando".
Cecilia Sfalsin