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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Eu o deixei ir, não para aprender a fazer falta, mas para deixar livre quem não queria ficar.

19:30:00 0 Comments

Eu o deixei ir, não para aprender a fazer falta, mas para deixar livre quem não queria ficar. O deixei ir para não me sentir como um laço apertando os sentimentos de quem não queria me amar, o deixei ir para não ter que me olhar no espelho todos os dias e me cobrar um sentimento que não era recíproco, eu o deixei ir para não ter que lhe dizer que o queria do meu lado como um amor e não só como um amigo.

Eu o deixei ir para não ter que lamentar as vezes que ele não me dizia oi, para não ter que sofrer pelas vezes que ele nem sequer notava a minha presença, eu o deixei ir sem esperança alguma de que ele pudesse voltar. 

O libertei de mim, para que ele não se sentisse mais obrigado a me corresponder cada vez que o meu coração chamasse pelo seu nome ou inventasse estratégias vazias só para ter um minuto da sua atenção, eu o deixei ir me distanciando da sua vida e assumindo a minha sem apegos, sem costumes, sem hábitos rotineiros.

Não me arrependi do que eu fiz porque a decisão que eu tomei salvou alguns valores meus que eu havia perdido em troca desse amor que nunca me foi correspondido ou talvez até tenha sido, porém de um jeito largado e sem força alguma pra dar certo.

Eu sempre disse que um dia a gente cansa, e é verdade, a gente cansa mesmo, não de amar, mas de querer e não ter aquele alguém pra nos cuidar.

A vida passa tão rápido e talvez os ventos soprem de novo em nossa direção e faça o nosso mundo ficar mais florido, mas hoje a minha decisão é essa: Não corro mais atrás de quem não se importa comigo.

Tudo passa, no lugar da ferida se refaz a carne, no lugar da dor se refaz o amor, no lugar da perda se refaz a esperança e é pelas esperas que se refaz um coração. Tudo passa quando a gente se aquieta, tudo se refaz quando a gente acredita. 

 Cecilia Sfalsin

O tolo aponta dedos e o sábio respeita a condição humana de cada um...

12:44:00 2 Comments

As vezes que me dediquei a apontar dedos enfraqueci os meus pensamentos em relação a mim, me esqueci de ser humana, inventei uma vida perfeita e me deixei levar pelo egoísmo, pela falta de respeito, pela falta de coração, pelo desamor. 

É fácil criticar, é fácil encontrar defeitos alheios, é fácil desmotivarmos alguém quando este esta rastejando na vida honestamente, é fácil não sermos do bem ou dedicarmos o nosso precioso tempo com aquilo que não convém, o difícil é nos vestirmos do outro em suas dificuldades, em seus dias de aflição, em suas dores silenciosas e compreendermos que ali, bem dentro do peito dele também tem um coração. 

Diante de tantas tragédias que estamos vivendo nesses últimos tempos ainda há aqueles que não aprenderam o que é solidariedade nem entenderam que as vezes o que precisamos é de humanidade, respeito, amor ao próximo e não de gente vazia de Deus. 

É lamentável saber que ainda há aqueles que saem divulgando a desgraça alheia como mérito(fotos, vídeos, situações ruins), que fazem chacota com coisas sérias, que tentam se promover espalhando o que deveria ser respeitado.

Infelizmente vivemos em mundo onde muitos não sabem o que é respeito, que ao invés de se doarem em amor aproveitam a fragilidade alheia para se divertirem as custas da sua dor. Estamos na mesma terra e pisamos no mesmo chão, o nosso amanhã a Deus pertence e que cada ato nosso, bom ou ruim terá o seu preço. 

Cada um cuidando da sua vida, porém se a vida do outro depender da nossa em apoio, em afetos, em sentimentos e em valores que saibamos ser realmente humanos e entendermos com maestria que fazermos o bem a alguém é o mesmo que nos querermos bem também. Plante o seu melhor. 

Cecilia Sfalsin

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