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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Insegurança! Um mal que enfraquece qualquer relacionamento.

16:36:00 2 Comments

Insegurança me lembra medo. Medo de perder, medo de ser traído, medo de não estar acima das expectativas do outro, medo dele se interessar por alguém que aparentemente seja superior, medo de estar sendo passada(o) para trás, medo de não conseguir segurar nas mãos quem deveria estar seguro pelo coração.

Quanto mais insegura uma pessoa for, mais ciumenta ela se torna, mais ela se afasta de si mesmo, mais ela pressiona,  fere, cobra, vigia, mais ela constrange o outro a ponto de não haver mais espaços para os verdadeiros sentimentos, tornando o seu relacionamento desgastante e doente. 

Não adianta, se você é dessas pessoas que gosta de ficar na cola alegando que só esta vigiando o que é seu eu já lhe adianto: cuidado com os excessos, eles parecem ser saudáveis, mas aos poucos vão tirando de você toda a sua liberdade de sentir, e o que era para ser bonito vai se transformando em sofrimentos criados por uma mente improdutiva e cheia de incertezas.

Não queira manter alguém do seu lado desta maneira, ninguém é propriedade de ninguém, e é isto que precisamos aprender. Comece a gostar de você primeiro, a trabalhar o seu pensamento em relação ao outro, e aprenda que o que não nos faz bem, não nos faz feliz também. 

O respeito,  a fidelidade, a falta sentida e as demonstrações de afetos precisam ser conquistados diariamente, e isto não se consegue por chantagem, perseguição ou excessos de controle. Quanto mais você escraviza o amor, mais você perde a oportunidade de senti-lo e mais espaços você cria para contendas, ausências e descasos. Se domine, se vença. Deixe o outro ser verdadeiro com você pela espontaneidade. A confiança é a base! Se ela não existir não há relação que sobreviva aos tempos difíceis.

Cecilia Sfalsin

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O silêncio de Deus não significa abandono. Enquanto a gente ora e chora, Ele trabalha.

16:53:00 3 Comments


Tenho aprendido muito com Deus a descansar em seus cuidados, mas para chegar neste estágio precisei aprender a compreender os seus silêncios e a obedecer à sua voz através dos meus atos e palavras. Às vezes estamos tão impacientes com a vida ou intolerantes com a gente mesmo, que deixamos de crer nos propósitos do Senhor, e passamos a acreditar no que os outros falam, ou no que as circunstâncias nos apresentam, permitindo com que as dores, os cansaços e as tristezas nos furtem a fé e a esperança. É difícil confiarmos que tudo acabará bem ou que tudo dará certo pra gente se o que os nossos olhos estão vendo é um deserto enorme nos obrigando a caminhar, é quase que impossível crermos que há uma luz no final do túnel se o que esta a nossa frente é só um abismo nos convidando a desistir, é muito pesado pra gente ter que batalhar tanto por um sonho e ver o nosso mundo desmoronar e ninguém estar por perto para nos ajudar. Mas precisamos entender que o que prevalece em nossa vida são os desígnios do todo-poderoso, e que não há vento ou tempestade que o faça voltar atrás em sua palavra. Ainda que os seus dias não estejam exatamente como você esperava, aprenda que o trabalhar dele difere do nosso, e o tempo dele também. Que se nós nos mantermos realmente de pé, o que vier contra perderá totalmente a direção, pela força que se constrói em nós cada vez que decidimos não duvidar, mas crer, esperar, acreditar, confiar, e não recuar. Deus não falha. Precisamos compreender também, que quando ele se cala, não quer dizer que Ele deixou de nos proteger, abençoar, ouvir e cuidar, pelo contrário, ele reforçou a sua guarda sobre nós, e que, cada vez que cai uma lágrima dos nossos olhos e um grito de socorro ecoa da nossa alma mais ele trabalha a nosso favor, mais ele aperfeiçoa os nossos milagres, mais ele cuida da gente. Além dele saber o que faz, ele também sabe quem a gente é, e do que a gente precisa pra estar bem.

Cecilia Sfalsin

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