Insegurança me lembra medo. Medo de perder, medo de ser traído, medo de não estar acima das expectativas do outro, medo dele se interessar por alguém que aparentemente seja superior, medo de estar sendo passada(o) para trás, medo de não conseguir segurar nas mãos quem deveria estar seguro pelo coração.
Quanto mais insegura uma pessoa for, mais ciumenta ela se torna, mais ela se afasta de si mesmo, mais ela pressiona, fere, cobra, vigia, mais ela constrange o outro a ponto de não haver mais espaços para os verdadeiros sentimentos, tornando o seu relacionamento desgastante e doente.
Não adianta, se você é dessas pessoas que gosta de ficar na cola alegando que só esta vigiando o que é seu eu já lhe adianto: cuidado com os excessos, eles parecem ser saudáveis, mas aos poucos vão tirando de você toda a sua liberdade de sentir, e o que era para ser bonito vai se transformando em sofrimentos criados por uma mente improdutiva e cheia de incertezas.
Não queira manter alguém do seu lado desta maneira, ninguém é propriedade de ninguém, e é isto que precisamos aprender. Comece a gostar de você primeiro, a trabalhar o seu pensamento em relação ao outro, e aprenda que o que não nos faz bem, não nos faz feliz também.
O respeito, a fidelidade, a falta sentida e as demonstrações de afetos precisam ser conquistados diariamente, e isto não se consegue por chantagem, perseguição ou excessos de controle. Quanto mais você escraviza o amor, mais você perde a oportunidade de senti-lo e mais espaços você cria para contendas, ausências e descasos. Se domine, se vença. Deixe o outro ser verdadeiro com você pela espontaneidade. A confiança é a base! Se ela não existir não há relação que sobreviva aos tempos difíceis.