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sábado, 24 de junho de 2017

Nos tornamos uma fortaleza quando decidimos nos desapegar do que /quem não se importa.

19:23:00 2 Comments

Já li muitas definições de desapego por ai como se fosse a coisa mais normal do mundo, e não é. Quando estamos apegados a algo ou a alguém, a sensação que temos é de proteção e ao mesmo tempo dependência. 

Tudo em nossa vida gira em torno daquela pessoa, o nosso mundo parece não existir se ela não nos der atenção. É quase que uma obsessão, você começa a não respirar o seu próprio ar por se achar totalmente ligado ao outro, ao que ele sente, ao que ele faz ou deixa de fazer. O apego é tão dominador que nos faz sofrer pela imaginação ás vezes, e nos torna totalmente aprisionados a um sentimento de abandono e insatisfação. 

É algo que acontece dentro da gente, que mexe com o nosso emocional, que nos desequilibra cada vez que sentimos aquela pessoa distante.  Não li nada disto em livros, não falo por teoria, falo por experiência mesmo, e confesso: Não é fácil se desapegar, não é fácil deixar ir, não é fácil se distanciar pelo medo da perda que temos, e pela insegurança de estarmos abrindo mão do que aparentemente nos deixa de pé mas que aos poucos esta sugando o nosso respeito, o nosso tempo, a nossa identidade e o nosso valor próprio também. 

Tudo que aprisiona a nossa alma, atrasa a nossa vida e não nos deixa feliz. E foi trabalhando o amor próprio em mim que descobri que não é das pessoas que nos desapegamos, mas do que sentimos por elas excessivamente, e os afastamentos acontecem. 

Mas isto a gente só descobre quando o coração dói ,não pelo que o outro não foi capaz de nos oferecer, ou entender, mas pelo tanto que a gente se envolveu sem se proteger. Apego é muito parecido com o amor, os sintomas são os mesmos, a diferença é que ele nos faz desistir de nós pelo outro, já o amor nos ensina a se transbordar dele para depois nos dedicarmos ao outro.

 É por isto que quando conseguimos nos desapegar resgatamos não só a nossa autoestima, mas a força de sermos nós mesmos, respeitando e amando o outro, mas dependendo só de Deus. 

Cecilia Sfalsin

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Seja namoro ou amizade, cuidado com relacionamentos manipuladores.

12:56:00 0 Comments


Todo e qualquer relacionamentos que te priva de ser quem você é, que te constrange, que comanda a sua vida, que controla os seus passos, que te domina, que te faz pensar que todo mundo a sua volta não te quer bem como ela(e), que te afasta de outros amigos e até mesmo de sua família, que te manipula com juras de lealdade e amor eterno e não te deixa respirar a sua própria vida, não é sadio, não provém de Deus e só te trará problemas FUTUROS, cai fora por favor.

Quando você se sujeita a outra pessoa permitindo com que ela roube a sua liberdade de ir e vir você já se torna dependente afetivo e consequentemente laçado pela vontade dos outros e não da sua. Ninguém pode te dominar a ponto de comandar os seus atos e pensamentos, seja uma amizade ou um namoro. 

É claro que eu acredito no respeito, e sou totalmente a favor da lealdade, da confiança, da reciprocidade, do andar dois juntos em acordo, do ser fiel independente de uma insatisfação ou não, porque eu sei que ninguém é perfeito. 

Mas apartir do momento que o outro se ache o dono do seu coração, impondo sobre você o querer dele, tirando toda a sua naturalidade e alegria, te fazendo ser seu boneco de estimação 24horas por dia, já se torna um relacionamento perigoso, destrutivo e escravo. O amor vem acompanhado de liberdade e respeito, não tira a personalidade de ninguém.

Quem chega para somar em nossa vida causa mudanças boas em nós, nos deixa bem, são agradáveis em seus atos e palavras, e não sufocam os nossos sentimentos. 

Pessoas manipuladores carregam dentro de si feridas velhas escondendo sua verdadeira identidade. Vão nos ganhando com seus falsos sentimentos e cuidados excessivos, com as suas carências, com os seus vazios construídos pelas suas próprias negligências, até que, por uma insatisfação se revelam monstruosamente, e aquilo tudo que diziam sentir por nós se transforma em ódio e ressentimento, nos colocando como seus piores inimigos a ponto de nos machucar  e prejudicar.

Cecilia Sfalsin

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