É triste quando descobrimos que não éramos tão importante na vida de uma pessoa como pensávamos que era, mais triste ainda é quando percebemos o quanto éramos apegados a este pensamento e omissos a nós. O quanto nos descuidamos pelo outro, o quanto nos deixamos de lado muitas vezes pelas necessidades do outro ou pelos seus vazios.
Não estou dizendo sobre perda de tempo, ninguém perde por dar o seu melhor, estou falando de negligência e abandono de si mesmo. Estou falando que às vezes, por gostarmos, confiarmos e amarmos demais não damos conta do quanto estamos sendo relapsos com o nosso coração, do quanto precisamos nos dar um tempo, respirar, observar, entender que não podemos ser tão inteiros a quem não tem o dom da reciprocidade.
"Miga", isto é um puxão de orelha? Não! isto é um alerta: Quem vai com muita sede ao pote se escorrega, cai, bate com a cabeça no chão, se machuca e chora. Aquele que espera demais do outro quebra a cara sim.
A nossa importância deve estar ligada ao que a gente é pra gente mesmo e para Deus, e não nos ombros dos outros. Há aqueles que nos abraçam com sinceridade na alma, que fazem de um tudo para nos ver bem, que tem respeito, carinho, e demonstram quem realmente são pelas suas atitudes. Mas há aqueles que nos abraçam pelos seus próprios interesses, são fracos, brincam de gostar, e com o tempo se revelam, se apresentam como são verdadeiramente pelas suas atitudes também. A gente se decepciona, mas não morre.
Faça dos seus vacilos um aprendizado, e das suas dores e frustrações fontes de experiência. Aprenda que valor e amor é a gente que se dá, falo e repito isto sempre, e, não podemos esperar nada de ninguém, nem tampouco exigir que as pessoas sejam corretas, humanas, parceiras e leais com a gente.
Nem todos são, se priorize! E, quando conhecer alguém interessante, lembre-se: quem deve se importar com o seu coração é você, nem sempre saberemos de imediato a intenção de quem chega, mas acreditem, mesmo que nos doa, do mal que chega devagar, Deus sempre vai nos livrar. Isso é só com o tempo que a gente aprende.
Cecilia Sfalsin