Cecilia Sfalsin

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Carta endereçada a você, moça(o), que está começando uma nova fase em sua vida

É importante que você saiba disso, TUDO NOVO SE FEZ! Engata nesse início, e abrace os recomeços, mesmo que seja tão difícil pra você seguir em frente com essa dor latente no peito. A sua virada pode não ter sido boa, mas o seu novo ano será. Nada nessa vida vale mais do que o nosso auto amor e o poder de ser quem somos ainda que o outro não tenha percebido isso.

Quem nos fere também nos ensina muito, e uma das maiores lições que podemos aprender é que independente do mal que o outro nos faz, é Deus que traça os nossos caminhos e escreve a nossa história, e o que Ele faz não compete a ser humano algum interferir.

Nada dura para sempre, e quanto mais você se esforçar pra ficar de pé, mais força você terá, e melhor será a sua visão de futuro. Quanto a quem te jogou nesse fundo do poço emocional e lhe deu as costas acreditando que você morreria dentro dele, eu só posso te dizer o seguinte: Ele(a) vai se lembrar das últimas palavras que te disse antes de te empurrar.

Ele(a) vai se lembrar das tantas promessas que te fez, e do tanto que você relutou consigo mesma(o) para acreditar. Ele(a) vai se lembrar quando te disse que você estava em seus pensamentos. Ele(a) vai se lembrar dos tantos afetos trocados, das tantas risadas, e também das vezes que os seus olhares se trocavam de uma forma tão simples e tão sincera da sua parte. Sim, ele vai se lembrar que vocês tiveram uma história, e também vai se lembrar do quanto te fez chorar.

Ele(a) vai se lembrar das desculpas que precisou criar para justificar os seus desacertos, e o quanto doeu na sua alma saber que ele não te respeitou e nem sequer te valorizou. Ele(a) vai se lembrar que quem saiu de cena foi você. Ele(a) vai sentir o que você sentiu em um dia qualquer, e também vai querer te olhar de novo, ouvir a sua voz, sentir a sua presença e reviver de uma forma mais intensa tudo que vocês viveram, mas tudo será em vão dentro de um já era que ele mesmo projetou ao ser desleal e covarde com você. Ele(a) vai se lembrar de tudo que te fez, só não vai entender o porque te perdeu. Mas isso ai, já não será problema seu.

Cecilia Sfalsin

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# cartas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Um ano termina, outro começa, e a gente nasce outra vez....

Cecilia sfalsin 08:04:00 0 Comments

Ao receber o novo ano que chega, quero olhar para trás só para me despedir do passado e seguir de cabeça erguida. Quero rever os meus erros sem me culpar por eles e tentar de alguma maneira não levar em conta as vezes que, por excessos ou pelas expectativas criadas dentro de um cenário tão real desmereci os meus sentimentos e ignorei o meu coração. Quero abraçar o novo como se fosse o meu primeiro dia de vida, e trazer á minha memória tudo aquilo que me dá esperança mesmo que as circunstâncias não me sejam tão favoráveis.

Quero fechar os meus olhos e lembrar, não com dor, nem arrependimento, mas com aquela sensação de dever cumprido de que dei o meu melhor a quem merecia, e a quem não merecia também. Essa a minha identidade, essa sou eu, e ser de verdade vale muito a pena sim. Quero carregar comigo o bem feito, o amor doado, a mão estendida, os bons amigos, e as lições que tirei de cada desafio, de cada situação, de cada não recebido da vida, e de cada decepção.

Quero seguir deixando com aqueles que me fizeram mal o meu perdão e o meu muito obrigada por me ensinarem tanto, através de suas atitudes covardes, sobre valores, confiança, e respeito.

Com aqueles que me fizeram bem, que torceram por mim, que gritaram mais um, que me carregaram no colo quando os meus pés se cansaram, que me foram leais e verdadeiros, deixo a minha gratidão embrulhada de fé, e um simples conselho: primeiro Deus, depois você, nessa ordem.

Que 2021 seja de mudanças necessárias e portas abertas pra nós. Que as grandes oportunidades nos acompanhem, que as coisas boas nos aconteçam, que corações bem intencionados nos acolham, e que a gente coloque em prática tudo que aprendemos no ano anterior que nos ajeitou demais por dentro, sobretudo, que a gente faça o que for possível para não cometer os mesmos erros outra vez. O ano termina, e é a gente que nasce outra vez.

Cecilia Sfalsin

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